segunda-feira, 28 de março de 2016

Brasil abre mão de vaga olímpica no tiro feminino por falta de atletas



O Brasil não vai participar de duas provas femininas do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos do Rio por falta de atletas. A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) recebeu convite para participar da prova de pistola de ar 10m, mas, sem nenhuma atiradora na seleção, conseguiu que a federação internacional (ISSF, na sigla em inglês) aceitasse trocar o convite.
"Os atletas vêm desde 2013 participando de um ranqueamento interno para a decisão de quem vai aos Jogos Olímpicos. E o distanciamento de alguns atletas ficou muito grande em relação a outros. Tem atletas com 25 mil pontos e outros com quatro mil pontos", explica Ricardo Brenck, secretário-geral da CBTE.
A entidade adotou um índice técnico que permite comparar os resultados obtidos em provas diferentes. E o desempenho das atletas femininas de carabina e pistola ficou muito abaixo dos demais, tanto que nenhuma delas atingiu sequer o índice para entrar na seleção brasileira.
Além disso, para cada prova do Rio-2016 a ISSF exige um MQS (pontuação mínima de classificação, em inglês). Raquel Silveira até tem o MQS na pistola de ar 10m, mas ela não poderia ser inscrita na outra prova feminina da disciplina, que é a pistola 25m. "Imagina uma Olimpíada onde qualquer atleta pode participar de duas ou três provas, desde que tenha o MQS, e a gente abre mão para ter uma participação em uma prova só", argumenta Brenck.
De acordo com ele, a ISSF permite que o país-sede faça uma troca na lista de nove convites recebidos para os Jogos e a CBTE preferiu não deixar passar a oportunidade. Já oficializou que não quer a credencial na carabina e pistola feminina, mas ainda não decidiu que vaga deseja em troca.
São dois candidatos. Um é Julio Almeida, que tem o MQS para duas provas: pistola 50m e pistola de ar 10m. Ele ganhou ouro na primeira no Pan de Toronto e comemorou a vaga olímpica, que depois lhe foi negada porque ele não fez o MQS naquele dia. Agora, volta a sonhar com o Rio-2016.
O outro candidato é Bruno Heck, que poderia competir nas três provas de carabina: de ar, deitado e três posições. No Pan de Toronto ele fez um quarto e dois quintos lugares, mas ficou sem a vaga olímpica.
A comissão técnica da CBTE vai avaliar o desempenho dos dois na Copa do Mundo, que vai acontecer em abril, no Rio, como evento-teste de Deodoro, para decidir qual dos dois fica com o convite.
Apesar do ouro de Felipe Wu na etapa de Bangcoc (Tailândia) da Copa do Mundo, dia 5, na pistola de ar 10m, a CBTE trata a possibilidade de o Brasil ganhar medalha na Olimpíada como "grata surpresa". A meta é colocar dois atletas entre os oito primeiros de suas respectivas provas. Um seria Wu. O outro, Cassio Rippel, que já fez quatro finais de Copa do Mundo na carabina deitado e também ganhou ouro em Toronto.
Rippel e Wu garantiram vaga nominal Rio-2016 pelo resultado de Toronto e têm, cada um, MQS para mais uma prova. Os convites que restaram serão também definidos no evento-teste. Emerson Duarte, 34.º do ranking mundial, deve ser confirmado na pistola de tiro rápido 25m, enquanto Rosane Ewald e Cristina Baptista concorrem na carabina de ar feminina.
Nas provas de tiro ao prato, a CBTE já definiu os convocados para usufruírem dos convites: Roberto Schmits, Janice Gil Teixeira (fossa olímpica), Daniela Matarazzo Carraro e Renato Portela (skeet). Como as provas de tiro ao prato são muito distintas entre si, cada um tem MQS apenas para a prova na qual é especialista.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

África do Sul "O país da caça"

África do Sul “O país da caça”


       Caçador vivencia um sonho assim que chega na África do Sul. Logo no aeroporto vê muita gente com vestimentas de caça. No desembaraço das armas na Polícia notam-se muitas caixas de armas chegando para vistoria que passam pelo controle africano. Ali mesmo os editores de clássicas revistas de caça africana deixam exemplares para que o turista caçador se deleite na beleza e na leitura dessas lindas revistas.
revistas africanas

      Partindo de Johanesburgo para Pretória é que vem a água na boca, pois estava previsto a visita de uma lindíssima loja de armas. Adornando paredes inúmeras peças empalhadas, no chão magníficos búfalos inteiros empalhados. Como dizem: estávamos exatamente em nossa” Disney Word”

      Eu pedi para o companheiro tirar uma foto junto com o “Cape Buffalo” e um dos empregados da loja entrou na conversa e me falou, pegue também a arma. Assim, tirei a foto em frente ao búfalo com a arma!                                                                 

      Mas, o mais interessante de tudo é a sensação que nos dá num local desses, parece que estamos num sonho. Regredirmos à época dos grandes safáris, no tempo do Robert Ruark ou mesmo do nosso Kirongozi.  

     África do Sul respira caça, nas estradas vemos trailers todos pintados em suas laterais motivos de animais africanos, que nos leva a crer que são para transporte de animais de caça. As infindáveis cercas nas fazendas, as quais ficamos atentos para ver se há algum animal em seu interior. Os africanos fazem da caça um negócio lucrativo, embelezam as fazendas e cuidam da biodiversidade.
     A África do Sul faz um gerenciamento dos animais, os que criam comercializam para as fazendas de caça. Passamos em frente a um enorme centro de leilão de animais de caça.

     Alguns herois brasileiros tentaram introduzir a caça de antílopes no Brasil tal qual Trajano da Silva em sua fazenda Varjão no Mato Grosso do Sul, mas como no Brasil tudo que se relaciona à caça é tido com aversão, não foi para a frente.

      


Eloir Mário

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

QUATRO ANOS DE LIGA NACIONAL DE TIRO AO PRATO


A Liga Nacional de Tiro ao Prato completou neste último Domingo, 29/11/2015, quatro anos de fundação.
As primeiras idéias de fundar uma associação especializada na modalidade Trap Americano surgiram no final de Abril/2011, em conversas com diversas lideranças estaduais do tiro ao prato, onde culminou com a proposta de fundar uma Liga, onde os clubes pudessem unir esforços para montar um campeonato nacional forte e bem organizado.
Os primeiros entusiastas dessa idéia foram Acir Edling (PR), Valdir Abel (SC), Rodrigo Lichs Coelho de Souza (SC), Tiago Romanelli (SP) e Érico Fuzaro (SP), que apoiados por diversos presidentes de clubes, federações e atletas fundaram em 29/11/2015 a Liga Nacional de Tiro ao Prato.
Atualmente a Liga Nacional conta com 1400 atletas e 88 clubes de tiro ao prato filiados.
Já realizamos quatro temporadas de competições sempre com grande êxito em número de participantes. Os quatro playoff foram realizados em Curitiba (2012), Criciúma (2013), Florianópolis (2014) e Rio Claro (2015).
Em Setembro/2012 a Liga Nacional foi reconhecida pela Amateur Trapshooting Association - ATA com representante oficial da entidade no Brasil. Atualmente a ATA possui 214 atletas do tiro brasileiros filiados e a participação destes atletas anualmente no Grand American World Trapshooting Championships tem aumentado há cada ano.
Estas e outras ações vem ajudando sobremaneira no surgimento e desenvolvimento de novos talentos no tiro ao prato nacional.
Deixamos aqui nosso agradecimento há todas as pessoas ou entidades que ajudaram a Liga Nacional nestes quatro anos de existência.
Vida longa à Liga Nacional de Tiro ao Prato!


quarta-feira, 30 de setembro de 2015